Uso de fármacos psicoestimulantes por acadêmicos de medicina em uma universidade da Paraíba, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v14i4.11080Keywords:
Faculdades de Medicina, Estudantes de Medicina, Preparações FarmacêuticasAbstract
Medical students are continuously and exhaustively required to have excellent academic and training performance, which may lead some to look for drugs capable of increasing cognitive capacity. These psychostimulants include a variety of drugs, including amphetamines that act on alpha- and beta-adrenergic receptors, promoting the release of dopamine and norepinephrine in brain nerve endings, providing improved attention and concentration. In this context, this study aimed to evaluate the use of psychostimulants and the social and demographic characteristics of medical students in a university center in the backlands of Paraíba, Brazil. Cross-sectional, descriptive research with a quantitative approach was carried out. The research population was made up of medical students from the Centro Universitário de Patos, backlands of Paraíba. Data collection was carried out with a sample of 124 academics using a questionnaire that assessed socioeconomic factors, daily habits and addictions, behavior and social life, as well as the use of psychostimulants. The questionnaire link was made available via WhattsApp. The results showed that most of the students were female, white, from other cities and had good relationships with their parents. It was also found that most students drank alcohol, practiced physical exercise and had a regular diet. Regarding the use of psychotropic drugs, it was observed that the most used was Ritalin and the most reported adverse effect was lack of appetite. From the data it can be reported as a worrying reality. In this context, it is important to highlight that knowing the reasons why students used psychostimulants serves to develop strategies in public and educational policies focused on preventing and controlling the indiscriminate use of these medications.
Downloads
References
AMORIM, A. V. C. et al. Álcool e alcoolismo: estudo de prevalência entre discentes do curso de Medicina da UNIFENAS em Belo Horizonte – Minas Gerais. Revista Médica de Minas Gerais, v.18, n.1, p.16-23. 2008.
ANDRADE, L. S. et al. Ritalina, uma droga que ameaça a inteligência. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v. 7, n. 1, p. 99-112, 2018.
ARAÚJO, A. H. M. Qualidade do sono e seus determinantes em estudantes de medicina: revisão integrativa. Revista CPAQV-Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, v. 16, n. 1, p. 9-9, 2024.
AYALA, E. E. et al. Prevalence, perceptions, and consequences of substance use in medical students. Medical education online, v. 22, n. 1, p. 1392824, 2017.
BRANT, L. C.; CARVALHO, T. R. F. Metilfenidato: medicamento gadget da contemporaneidade. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 16, n. 42, p. 623-636, jul. 2012.
BRUYN, S. et al. Popping smart pills in medical school: Are competition and stress associated with the misuse of prescription stimulants among students?. Substance use & misuse, v. 54, n. 7, p. 1191-1202, 2019.
BRZOZOWSKI, F. S.; CAPONI, S. Medicamentos Estimulantes: Uso e Explicações em Casos de Crianças Desatentas e Hiperativas. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, v. 7, n. 15, p. 01- 23, 2015.
CARNEIRO, N. B. R.; GOMES, D. A. S.; BORGES L. L. Perfil de uso de metilfenidato e correlatos entre estudantes de medicina. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 2, fev. 2021.
CORREIA, T. et al. Consumo de psicofármacos pelos alunos do ensino superior. In: LOPES, V. et al. Caderno Promoção da saúde e actividade física: contributos para o desenvolvimento humano. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Centro de Investigação em Desporto Saúde e Desenvolvimento Humano, 2010.Vol. 1, p. 607-619.
DÂMASO, J. G. B. et al. É muita pressão! Percepções sobre o desgaste mental entre estudantes de medicina. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 20, n. 2, p. 29-41, 2019.
DANTAS, B. M. S. et al. Uso de psicoestimulantes na vida acadêmica: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 1, p. 3819-3827, 2022.
DA SILVA JÚNIOR, D. S. et al. Prevalência do uso de metilfenidato entre acadêmicos de medicina do centro universitário UNIRG-Tocantins. Revista Cereus, v. 8, n. 3, p. 172-188, 2016.
DE OLIVEIRA, M. C. T.; GUIMARÃES NETO, A. C Uso estendido de medicamentos psicoestimulantes em estudantes. Revista Brasileira de Revisão de Saúde, v. 1, p. 1440–1459, 2024.
DE SOUSA, M. N. A. et al. Correlatos das dimensões de Burnout com características de saúde e demográficas de estudantes de medicina. CES Medicina, v. 34, n. 1, p. 27-39, 2020.
DE SOUSA, M. N. A. et al. Índice de sonolência diurna e correlação com a qualidade de vida: estudo com discentes de medicina e docentes médicos. Conjecturas, v. 21, p. 905-919, 2021.
DE SOUSA, M. N. A.; RORIZ, M. I. R. C. Avaliação do conhecimento de estudantes de medicina sobre dor em cuidados paliativos. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 1, p. 3525-3536, 2021.
DIAS, C. D.; HOEFLER, R. Distúrbio de Hiperatividade e Déficit de Atenção. Boletim Farmacoterapêutica. Conselho Federal de Farmácia e Centro Brasileiro de informação sobre medicamentos. Ano XIV, números 05 e 06, 2009.
ESTRELA, Y. C. A. et al. Estresse e correlatos com características de saúde e sociodemográficas de estudantes de medicina. Ces Medicina, v. 32, n. 3, p. 215-225, 2018.
FALLAH, G. et al. Stimulant use in medical students and residents requires more careful attention. Caspian J Intern Med, 2018; 9 (1): 87-91.
FARAONE, S. V. et al. Systematic review: nonmedical use of prescription stimulants: risk factors, outcomes, and risk reduction strategies. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, v. 59, n. 1, p. 100-112, 2020.
FERNANDES, J. D. Estudo comparativo dos níveis de atividade física, comportamento sedentário e hábitos alimentares de estudantes do ensino superior. 2016. Dissertação [Mestrado]. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias: Lisboa, Portugal, 2016.
FERREIRA, M. A. Educação Médica no Século XXI: O Desafio da Integração da Tecnologia e Humanidades. Revista Gazeta Médica, v. 4, n. 3, p. 156-161, 2016.
FERREIRA, P. M.; ALVES, R. J. R.; ZANTUT-WITTMANN, D. E. Impact of the use of illicit and licit substances and anxiety disorders on the academic performance of medical students: a pilot study. BMC Medical Education, v. 19, n. 1, p. 684, 2022.
FOND, G. et al. (Mis)use of Prescribed Stimulants in the Medical Student Community: Motives and Behaviors A Population-Based Cross-Sectional Study. Medicine Observaional Study, v. 95, n. 16, p. 1-8, 2016.
GONÇALVES, J. S. et al. Reflexões acerca do panorama de consumo de álcool e/ou outras drogas entre estudantes universitários. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, v. 9, 2019.
GUEDES, A. F. et al. Prevalência e correlatos da depressão com características de saúde e demográficas de universitários de medicina. Archives Health Sciences, v. 26, n. 1, p. 47-50, 2019.
GUERRA, F. M. R. M. et al. Consumo de tabaco entre universitários: uma revisão sistemática. J. Res.: Fundam. Care, v. 9, n. 2, p. 558-565, 2017.
JAVED, N. et al. Prevalence of methylphenidate misuse in medical colleges in Pakistan: a cross-sectional study. Cureus, v. 11, n. 10, p. e5879, 2019.
KHAN, S. The impact of gendered experiences on female medical students’ specialty choice: A systematic review. The American Journal of Surgery, v. 225, n. 1, p. 33-39, 2023.
KUDLOW, P. A. et al. Cognitive Enhancement in Canadian Medical Students. Journal of Psychoactive Drugs, v. 45, n. 4, p. 360-365, 2013.
LAGE, D. C. et al. Uso de metilfenidato pela população acadêmica: revisão de literatura. Brazilian Journal of Surgery & Clinical Research, v. 10, n. 3, p. 31-39, 2015.
LUNA, I. S. de et al. Consumo de psicofármacos entre alunos de medicina do primeiro e sexto ano de uma universidade do estado de São Paulo. Colloquium Vitae, v.10, n. 1, p. 22-28, 2018.
MACHADO, C. D. B.; WUO, A.; HEINZLE, M. Educação Médica no Brasil: uma análise histórica sobre a formação acadêmica e pedagógica. Revista brasileira de educação médica, v. 42, n. 4, p. 66-73, 2018.
MAJORI, S. et al. Brain doping: stimulants use and misuse among a sample of Italian college students. Journal of Preventive Medicine and Hygiene, v. 58, n. 2, p. E130, 2017.
MIRANDA, B. A. A. et al. As consequências e motivações do uso, sem prescrição médica, de derivados de metilfenidato, por estudantes de medicina. Ciências Biológicas e de Saúde Unit (Alagoas), v. 7, n. 1, p. 137-148, 2021.
MORGAN, H. L. et al. Consumo de estimulantes cerebrais por estudantes de medicina de uma universidade do extremo sul do Brasil: prevalência, motivação e efeitos percebidos. Revista brasileira de educação Médica, v. 41, p. 102-109, 2017.
MUNIZ, L. R.; ALMEIDA, K. C. Avaliação do consumo de estimulantes cerebrais entre os acadêmicos do Curso de Medicina de um Centro Universitário no interior de Minas Gerais. Brazilian Applied Science Review, v. 5, n. 3, p. 1314–1326, 2021.
OLIVEIRA, A. F. et al. Aspectos da mortalidade atribuível ao tabaco: revisão sistemática. Revista de Saúde Pública, v. 42, n.2, p.335-45, fev. 2009.
PASTURA, G.; MATTOS, P. Efeitos colaterais do metilfenidato. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 31, p. 100-104, 2004.
PELICIOLI, M. et al. Perfil do consumo de álcool e prática do beber pesado episódico entre universitários brasileiros da área da saúde. J. bras. psiquiatr., v. 66, n. 3, p. 150-156, 2017.
PINHEIRO, M. A. et al. Prevalência e Fatores Associados ao Consumo de Álcool e Tabaco entre Estudantes de Medicina no Nordeste do Brasil. Revista brasileira de educação médica, v. 41, n. 2, p. 231-239, 2017.
QUEK, T. T. et al. The Global Prevalence of Anxiety Among Medical Students: A Meta-Analysis. International journal of environmental research and public health, v. 16, n. 15, p. 2735, 2019.
ROSA, A. F. et al. O uso de Metilfenidato (Ritalina®) por estudantes de Medicina de um Centro Universitário de Porto Velho. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 4, p. e6846, 2021.
ROSA, I. D. M. et al. Análise da qualidade do sono em estudantes de medicina de uma instituição de ensino superior de Anápolis, Goiás. Trabalho de curso [Iniciação Científica] - Curso de Medicina da UniEVANGÉLICA, 2019.
SHARIF, S. et al. The use and impact of cognitive enhancers among university students: a systematic review. Brain sciences, v. 11, n. 3, p. 355, 2021.
SILVA, R. R. P. et al. Qualidade do sono e sonolência excessiva entre estudantes de medicina. Revista de Medicina, v. 99, n. 4, p. 350-356, 2020.
SINGH, I.; BARD, I.; JACKSON, J. Robust resilience and substantial interest: a survey of pharmacological cognitive enhancement among university students in the UK and Ireland. PloS one, v. 9, n. 10, p. e105969, 2014.
STAHL, S. M. Psicofarmacologia – bases neurocientíficas e aplicações práticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014.
TANAKA, M. M. et al. Adaptação de Alunos de Medicina em Anos Iniciais da Formação. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 40, n. 4, p. 663-668, 2016.
TOSTES, J. G. et al. Consumo de Álcool e Outras Drogas em uma Faculdade de Medicina do Sul de Minas Gerais/Consumption of Alcohol and Other Drugs in a Medical School in Southern Minas Gerais. Revista ciências em saúde, v. 6, n. 2, p. 16-24, 2016.
VERAS, R. M. et al. Perfil Socioeconômico e Expectativa de Carreira dos Estudantes de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 44, n. 2, p. e056, 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Ana Carolina Wanderley Filgueiras; Milena Nunes Alves de Sousa; Aécio Geovanne Cavalcanti Cavalcanti
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Termo de cess