Sequelas crônicas da chikungunya no contexto endêmico local: relato de experiência em estratégia de saúde da família seguindo o Arco de Maguerez
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v13i1.9700Palabras clave:
Infecções por arbovírus, Limitação da mobilidade, Atenção primária à saúdeResumen
A Chikungunya é uma doença arboviral com potencial de causar surtos e epidemias, além de provocar repercussões negativas à saúde da população. Assim, considerando que a doença pode causar sequelas que afetam a ocupação, a vida social e a funcionalidade, o presente estudo tem o objetivo de relatar a experiência da assistência médica à pacientes acometidos pelo vírus e compreender as repercussões das sequelas crônicas no cotidiano, bem como evidenciar o papel do setor primário de saúde. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, com reflexões subjetivas a partir de vivências da atuação de um médico residente numa Estratégia de Saúde da Família do município de Santa Luzia-PB. Evidenciou-se que as sequelas persistentes advindas da chikungunya são as dores articulares e musculoesqueléticas, e essas causam impacto no cotidiano, como: limitação das atividades de vida diárias; redução da produtividade no trabalho; estresse e ansiedade. Portanto, é essencial a atuação conjunta das formas de prevenção e recuperação de saúde, a fim de reduzir a magnitude das epidemias e dos agravos à saúde. Para isso, a Atenção Primária a Saúde baseia-se na atuação multiprofissional capaz de estimular a comunidade à mudança de hábitos favoráveis a qualidade de vida.
Descargas
Citas
ALMEIDA, L. S.; COTA, A. L. S.; RODRIGUES, D. F. Saneamento, Arboviroses e Determinantes Ambientais: impactos na saúde urbana. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 10, p. 3857-3868, 2020.
ALMEIDA, M. C. E. et al. Programa fisioterapêutico multimodal na dor, qualidade de vida, mobilidade e força em indivíduos com sequela de chikungunya. Cadernos de Educação, Saúde e Fisioterapia, v. 7, n. 15, p. e071501, 2020.
ALVES, J. A. et al. Percepção da comunidade sobre suas ações preventivas contra dengue, zika e chikungunya nas cinco regiões do Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 32, n. 3, p. e320312, 2022.
ARAUJO, B. J. M. et al. Clinical manifestations in patients with musculoskeletal pain post-chikungunya. BrJP, v. 2, n. 4, p. 326-330, 2019.
BARRETO, M. C. A.; GOMES, I. P.; CASTRO, S. S. Qualidade de vida dos pacientes com chikungunya: fatores associados durante uma epidemia ocorrida no nordeste do Brasil. Journal of Health & Biological Sciences, v. 9, n. 1, p. 1-8, 2021.
BERBEL, N. A. N.; GAMBOA, S. A. S. A metodologia da problematização com o Arco de Maguerez: uma perspectiva teórica e epistemológica. Filosofia e Educação (Online), v. 3, n. 2, 2011.
CAMPOS, R. K. G. G. et al. Manejo clínico da suspeita de febre de chikungunya: conhecimento de profissionais de saúde da atenção básica. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental, p. 246-251, 2020.
CAVALCANTE, A. F. L. et al. Artralgia crônica por Chikungunya reduz funcionalidade, qualidade de vida e performance ocupacional: estudo descritivo transversal. BrJP, v. 5, n. 3, p. 233-238, 2022.
COUCEIRO, F. A. V. et al. Epidemiologia da Chikungunya no Brasil: contexto socioeconômico e sanitário entre 2017 e 2021. Research, Society and Development, v. 11, n. 7, p. e46611730331-e46611730331, 2022.
DUARTE, R. S. et al. Sequelas da febre Chikungunya e sua interferência na qualidade de vida de indivíduos. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, v. 10, n. 4, p. e8445, 2018.
FRANCO, W. A. et al. Conhecimento dos enfermeiros da atenção primária à saúde sobre arboviroses. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 45, n. 3, p. 50-69, 2021.
MATOS, L. J. et al. Impacto da febre Chikungunya nas atividades de vida diária de pessoas idosas. Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. e234985746-e234985746, 2020.
SILVA FILHO, J. S. et al. Caracterização de pacientes com sequelas após infecção pelo vírus chikungunya de acordo com a CIF. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 19, n. 3, p. 386-393, 2020.
SILVA, N. M. et al. Vigilância de chikungunya no Brasil: desafios no contexto da Saúde Pública. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 27, n. 3, p. e2017127, 2018.
SOUSA, M. N. A. et al. Prevalência de inflamações reumatológicas crônicas em pacientes acometidos por chikungunya. Conjecturas, v.21, p.602 - 613, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 João Paulo Medeiros Lucena Lima, Milena Nunes Alves de Sousa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Termo de cess