Composição centesimal e teores de açúcares da farinha de pimentão verde

Autores/as

  • Ana Marinho do Nascimento Universidade Federal de Campina Grande
  • Franciscleudo Bezerra da Costa Universidade Federal de Campina Grande
  • Jéssica Leite da Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Kalinne Passos dos Santos Universidade Federal de Campina Grande
  • Tatiana Marinho Gadelha Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v13i4.5765

Palabras clave:

Conservação, concentração, macronutrientes, processamento.

Resumen

O pimentão Capsicum annuum L., é uma hortaliça de extrema importância econômica no Brasil. A informação da composição nutricional dos alimentos é um parâmetro que auxilia os consumidores durante a escolha dos produtos. O trabalho objetivou avaliar a composição centesimal e os teores de açúcares do pimentão verde in natura e seco a 60 oC, a fim de identificar se esses componentes permaneceram após a secagem. O experimento foi conduzido conforme delineamento inteiramente casualizado, com 2 tratamentos e cinco repetições. Foram utilizados pimentões verdes do CEASA da cidade de Patos, Paraíba. Os pimentões foram acondicionados em caixas plásticas e transportados para o laboratório onde foram selecionados, lavados, sanitizados, processados e secos em estufa com circulação e renovação de ar a 60 ºC. Ao término da secagem foi realizada a trituração e peneiramento para proceder às análises de umidade, cinzas, lipídios, proteínas e açúcares totais e redutores. Os teores de carboidratos foram calculados pela diferença entre 100 e a soma das percentagens de umidade, proteína, lipídeos e cinzas. O valor energético foi calculado multiplicando-se esses valores pelos fatores atwater. Os componentes apresentaram diferença significativa nos tratamentos estudados, observou-se que houve um aumento dos macronutrientes após a secagem. A composição centesimal da farinha de pimentão concentrou-se após à secagem, isso indica que o método aplicado é uma alternativa para aproveitar as grandes produções no período de safra.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Marinho do Nascimento, Universidade Federal de Campina Grande

Engenheira de Alimentos pelo Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sistemas Agroindustriais, com ênfase em sistemas agroalimentares pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Doutoranda em Engenharia de processos pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Citas

ARLINDO, D. M.; QUEIROZ, A. J. M.; FIGUEIREDO, R. M. F. Armazenamento de pimentão em pó em embalagem de polietileno. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v. 9, n. 2, p. 111-118, 2007.

BRASIL. Tabela brasileira de composição de alimentos – TACO. 4 ed. Campinas: NEPA-UNICAMP, 2011. 161 p.

CHITARRA, M. I.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e manuseio. 2. ed. Lavras: UFLA, 2005. 783p.

CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2°ed.rev. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2003.

DAMBROS, J. I. Estabilidade de compostos potencialmente bioativos e alterações de qualidade em frutos e produtos de pimenta (Capsicum spp.). Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Pelotas. Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel. 2014

FOOD INGREDIENTS BRASIL. Os lipídeos e suas principais funções. Revista Fi, n. 37, p. 55-61, 2016.

FOOD INGREDIENTS BRASIL. Alimentos desidratados. Revista Fi, n. 26, p. 58-71, 2013.

INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1: Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 4. ed. São Paulo: IAL, 2008.

JUNIOR, E. R. D.; GOTO, R.; RODRIGUES, D. S.; VICENTINI, N. M.; CAMPOS, A. J. Qualidade de pimentões amarelos colhidos em dois estádios de maturação. Revista Científica Eletrônica de Agronomia, Garça, v. 17, n. 1, p. 23-30, 2010.

LEME, S. C. Qualidade pós-colheita de pimentões produzidos em sistema orgânico. Tese (Doutorado) Universidade Federal de Lavras. Fevereiro de 2012.

MILLER, G. L. Use of dinitrosalicylic acid reagent for determination of sugar. Analytical chemistry, v. 31, n. 3, p. 426-428, 195.

NASCIMENTO, A. M.; COSTA, F. B.; SILVA, J. L.; ARAÚJO, C. R.; FORMIGA, A. S. Compostos bioativos do pimentão verde in natura e desidratado. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 12, n. 3, p. 552-555, 2017.

PARK, K. J.; ANTONIO, G. C. Análises de materiais biológicos. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Agrícola, 2006. 21 f.

PINHEIRO, D. M.; PORTO, K. R. A.; MENEZES, M. E. S. A Química dos Alimentos: carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e minerais. Editora da Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2005, 52 p

RINALDI, M. M.; SANDRI, D.; RIBEIRO, M. O.; AMARAL, A. G. Características físico-químicas e nutricionais de pimentão produzido em campo e hidroponia. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 28, n. 3, p. 558-563, 2008.

SILVA, F. A. S.; AZEVEDO, C. A. V. Assistat versão 7.7 beta. Campina Grande-PB: Assistência Estatística, Departamento de Engenharia Agrícola do CTRN - Universidade Federal de Campina Grande. 2016.

YEMM, E. W.; WILLIS, A. J. The estimation of carbohydrates in plant extracts by anthrone. Biochernical Journat, v. 57, n. 3, p. 508-514, 1954.

Publicado

2018-10-01

Cómo citar

NASCIMENTO, A. M. do; COSTA, F. B. da; SILVA, J. L. da; SANTOS, K. P. dos; GADELHA, T. M. Composição centesimal e teores de açúcares da farinha de pimentão verde. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 13, n. 4, p. 568–571, 2018. DOI: 10.18378/rvads.v13i4.5765. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/5765. Acesso em: 20 may. 2024.

Número

Sección

NOTA CIENTÍFICA

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 > >>