Uso das boas práticas de fabricação de alimentos nas escolas do município de Cerro Cora
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbfh.v14i1.11256Palavras-chave:
Boas Práticas, Gestão, Nutrição, Segurança AlimentarResumo
A segurança alimentar e a gestão da qualidade são essenciais para minimizar riscos de contaminação e garantir a saúde dos consumidores. No ambiente escolar, a implementação das Boas Práticas de Fabricação (BPF) ainda enfrenta desafios, comprometendo a qualidade da alimentação oferecida. A capacitação dos manipuladores de alimentos é fundamental para assegurar a higiene e a padronização das preparações, reduzindo desperdícios e promovendo melhorias no processo. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) desempenha um papel central na oferta de refeições equilibradas e seguras aos alunos. Este estudo tem como objetivo analisar a aplicação das BPF no município de Cerro Corá/RN, com base na experiência do estágio supervisionado. Este estudo, de caráter aplicado, descritivo e qualitativo, baseou-se na experiência do estágio supervisionado em segurança alimentar no município. As atividades foram realizadas na Secretaria Municipal de Educação e no Hospital Maternidade Clotilde Santina, abrangendo organização de estoques, capacitação de manipuladores de alimentos e monitoramento das BPF. A organização do depósito de alimentos foi essencial para garantir a qualidade da merenda escolar, evitando desperdícios e contaminações. A adoção de práticas sustentáveis, como o reaproveitamento da macaxeira e a produção de molho de tomate, contribuiu para a otimização de recursos. Além disso, a elaboração de fichas técnicas padronizou as preparações e garantiu a segurança alimentar dos alunos. A capacitação dos manipuladores de alimentos fortaleceu as boas práticas higiênico-sanitárias.
Referências
AKUTSU, Rita de Cássia et al. Adequação das boas práticas de fabricação em serviços de alimentação. Revista de Nutrição, v. 18, p. 419-427, 2005.
BATISTA, Aline Simões da Silva; VERGARA, Clarice Maria Araújo Chagas. Verificação das boas práticas e do risco sanitário em unidades de alimentação e nutrição escolares do município de Maracanaú, CE. Hig. aliment, p. 51-55, 2017.
BERTOLINO, Marco Túlio. Gerenciamento da qualidade na indústria alimentícia: ênfase na segurança dos alimentos. Artmed Editora, 2009.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 216, de 15 de setembro de 2004. Regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 set. 2004. Disponível em: https://www.in.gov.br/. Acesso em: 31 jan. 2025.
DESAI, Angel N.; ARONOFF, David M. Food safety and COVID-19. Jama, v. 323, n. 19, p. 1982-1982, 2020.
PEREIRA, Wellington Boaz Bitencourt; ZANARDO, Vivian Polachini Skzypek. Gestão de boas práticas em uma cantina escolar. Vivências, v. 16, n. 30, p. 193-200, 2020.
RAVAGNANI, Elisa Medeiros; STURION, Gilma Lucazechi. Avaliação da viabilidade de implementação das boas práticas em Unidades de Alimentação e Nutrição de Centros de Educação Infantil de Piracicaba, São Paulo. Segurança alimentar e nutricional, v. 16, n. 2, p. 43-59, 2009.
SEMINOTTI, Jonas José. O programa nacional de alimentação escolar (PNAE). Campos neutrais: revista latino-americana de relações internacionais [recurso eletrônico]. Rio Grande. Vol. 3, n. 3 (set./dez. 2021), p. 110-127., 2021.
VIANA, Kátia Roseanny Silva. Qualidade nutricional dos cardápios em escolas públicas e alcance às metas do programa nacional de alimentação escolar em município do nordeste brasileiro. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2012.
VIEIRA, Flávia da Silva Taques et al. Avaliação de resto-ingesta em uma unidade de alimentação e nutrição de um restaurante comunitário. Research, Society and Development, v. 11, n. 3, p. 2022, 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Adauci Gomes Ferreira, Saint Clair Lira Santos, Aline Carla de Medeiros, Patrício Borges Maracajá, Wan Walles Pereira Nunes, Paula Viviany Jales Dantas, Helder de Lima Freitas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta é uma revista de acesso livre, onde, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
Autores que publicam na Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH) concordam com os seguintes termos:
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH), representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua João Pereira de Mendonça , 90 Bairro Petropolis em Pombal - PB doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica através da assinatura deste termo impresso que deverá ser submetido via correios ao endereço informado no início deste documento. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA.
