IMPACTO DO CURSO DE HABILIDADES CLÍNICAS NO CONHECIMENTO DE SEMIOLOGIA MÉDICA DOS ESTUDANTES DE MEDICINA
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v10i3.7889Palavras-chave:
Educação médica. Estudante de medicina. Competência clínicaResumo
Tradicionalmente, é na disciplina de Semiologia Médica que o contato médico-paciente se materializa. Nela, há o aprendizado de técnicas de anamnese e exame físico e sinais e sintomas de algumas doenças. Uma grande dificuldade enfrentada pelo estudante durante o aprendizado da Semiologia Médica reside em construir uma boa comunicação com o paciente. Nesse contexto, é necessário acolher esses sentimentos e fortalecer as habilidades que já foram construídas para que estas facilitem a construção de outras. O objetivo desse projeto foi avaliar o grau de conhecimento de semiologia médica dos estudantes de medicina após a participação do curso de habilidades clínicas. Realizou-se um questionário para 56 acadêmicos que participaram do curso de Habilidades Clínicas entre 2014 e 2018. De acordo com a natureza das variáveis, foi aplicada análise estatística descritiva sendo informados os valores percentuais dos dados analisados. Em relação a motivação dos alunos entrevistados para a realização do curso, a maioria (79%) informaram que devido a obtenção de conhecimento/aprendizado em semiologia médica; muitos (73%) informaram que não se encontravam preparados e por fim, a grande maioria (98%) dos entrevistados, relataram que após a realização do curso melhoraram sua abordagem clínica. Tiramos como conclusão que a maioria dos estudantes sabem da devida importância da semiologia na sua formação médica, porém durante a formação encontram alguns obstáculos nessa disciplina. Nesse intuito, de melhorar a formação do aluno de medicina o Comitê de Habilidades Clínicas (CHC) foi criado, tendo em vista, a importância da disciplina na carreira médica.
Downloads
Referências
ADLER, M.S.; GALIAN, D.M.C.. Escola médica e Sistema Único de Saúde (SUS); Criação do curso de medicina da Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, Brasil (UFSCar), sob perspectivas de docentes e discentes. Interface (Botucatu), 2017.
AZEVEDO, M.H. et al. Iniciação ao exame clínico: primeiras vivências do estudante de medicina na interação com o paciente hospitalizado. XI Encontro de Iniciação à Docência. João Pessoa, Brasil. Nov 2008.
BALDUÍNO, P.M. et al. A perspectiva do paciente no roteiro de anamnese: o Olhar do estudante. Rev. Bras. Educ. Med. 2012; 36 (3): 335-342.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/ CES nº3 de 6 de junho de 2014. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Medicina. Diário Oficial da União. Brasília, 23 jun. 2014; Seção 1, p.8.
BRITO, L.A. et al. Aspectos psicoemocionais da relação estudante de medicina-paciente na disciplina de semiologia médica. IV Encontro Universitário da UFC no Cariri. Juazeiro do Norte, Brasil. Dez 2012.
CAMURCA, B.T.; SILVA, F.J.C.; OGAWA, M.Y.; LOBO, R.R. Avaliação do conhecimento em semiologia adquirido pelos acadêmicos do curso de medicina da Universidade Federal do Ceará durante o decorrer do modulo semestral de semiologia médica. Encontros Universitários da UFC, Fortaleza. 2017. v. 2.
CHAVES, I.T.S.; GROSSEMAN, S. O Internato médico e suas perspectivas: estudo de caso com educadores e educandos. Rev Bras Educ Med, 2007; 31(3): 212-222.
COSTA, G.P.O. et al. Enfrentamentos do Estudante na Iniciação da Semiologia Médica. Revista médica de Educação médica.2018.42 (2): 78 – 88.
GOMES, L.B.; SAMPAIO, J.; LINS, T.S. Currículo de medicina na Universidade Federal da Paraíba: Reflexões sobre sua experiência modular integrada com ênfase na atenção básica de Saúde. Saúde em Redes. 2015.
GROSSEMAN, S.; STOLL, C. O ensino-aprendizagem da relação médico-paciente: estudo de caso com estudantes do último semestre do curso de medicina. Rev. Bras. Educ. Med. 2008. 32(3): 301-308.
MIDÃO, C.M.V.; OURO, R.L. O ensino da semiologia nas escolas médicas do estado do Rio de Janeiro. Rev. Bras. Educ. Med. 2010.
MUÑOZ, R.L.S.; SILVA, I.B.A.; MAROJA, J.L.S. Experiência do Estudante de Semiologia Médica em Aulas Práticas com o Paciente à Beira do Leito. Rev. Bras. Educ. Med. 2011; 35:376-381.
PAMPLONA, T.L. et al. Importância do OSCE como ferramenta de avaliação prática na disciplina de semiologia. Encontros Universitários da UFC, Fortaleza. 2016. v. 1.
QUINTANA, A.M et al. A angústia na formação do estudante de medicina. Rev Bras Educ Med. 2008; 32 (1): 7-14.
SAYD, J.D.; ANDRADE, M.P.D.R. O aprendizado da semiologia em um currículo tradicional. Rev. Bras. Educ. Med. 2003.
SUCUPIRA, A.C. A importância do ensino da relação médico-paciente e das habilidades de comunicação na formação do profissional de saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 11(23), 624-627. 2010.
TRINDADE, L.M.D.; MARIA, M.J. Motivações, expectativas e percepções de um grupo de alunos do curso de medicina da Universidade Federal de Sergipe em relação a sua formação acadêmica. Aracaju. Mestrado – Dissertação. Universidade Federal de Sergipe, 2008.
VILAGRA, S.; OLIVEIRA, M. Mudanças pedagógicas no ensino de semiologia por discentes de medicina. Rev. De Saúde, Vassouras, 2011.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Termo de cess