Desempenho de escolas públicas na Olimpíada Brasileira de Matemática na cidade de Paulista, Paraíba
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v7i3.4783Palabras clave:
Olimpíada Brasileira, Estudo da Matemática, Melhoria no Ensino.Resumen
No ano de 2005, aconteceu a primeira edição de uma das olimpíadas brasileiras de maior destaque nacional, abrangendo milhões de estudantes a cada ano, a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), promovida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) com o apoio do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), sendo estes responsáveis por sua organização e direção, possuindo como principais objetivos o estímulo ao estudo da matemática, a melhoria do ensino em todo país, aperfeiçoamento e valorização profissional dos professores, entre outros fatores. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo analisar às principais características dessa olimpíada, dando ênfase aos resultados obtidos por uma cidade do interior nordestino, Paulista, Paraíba, durante as dez primeiras edições da OBMEP, visto que, nos últimos anos, os estudantes paulistenses conseguiram um grande destaque na mídia brasileira, devido às premiações alcançadas que, superaram outras cidades economicamente mais evoluídas do estado. Foram realizadas entrevistas com 03 (três) alunos que obtiveram premiações nessa olimpíada, e também, com a professora representante da OBMEP na cidade, com o intuito de obter informações em relação aos estudos preparatórios dos estudantes para a realização da mesma, além da coleta e verificação dos dados obtidos durante algumas edições da OBMEP em Paulista-PB. Houve uma grande mudança na elaboração das aulas de matemática, que se tornaram mais práticas e relacionadas ao cotidiano dos discentes, além disso, os projetos extracurriculares contribuíram para a dedicação e sucesso dos alunos nessas competições matemáticas.Descargas
Citas
ALMEIDA, C. S. Dificuldades de Aprendizagem em Matemática e a percepção dos professores em relação a fatores associados ao insucesso nesta área. Tcc de Licenciatura em Matemática, UCB, 2006.
ALVES, W. J. S. O Impacto da Olimpíada de Matemática em Alunos da Escola Pública. 2010. 30 p. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Matemática), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP, São Paulo, 2010.
BAGATINI, A. Olimpíadas de Matemática, Altas Habilidades e Resolução de Problemas. 2010. 82 p. Monografia (Graduação em Matemática), Departamento de Matemática Pura e Aplicada do Instituto de Matemática, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
BAUR, A. O ensino-aprendizagem de matemática através da resolução de problemas. [Trabalho de Conclusão de Curso] Instituto de Matemática. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009.
BRASIL, 2014. Ministério da Educação. Olimpíada Brasileira de Matemática. Disponível em: <http://www.obm.org.br/opencms/>. Acesso em: 15/11/2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas. Disponível em: <http://www.obmep.org.br/>. Acesso em: 05/10/2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Portal Brasil. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/>. Acesso em: 06/10/2015.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 148 p.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2008.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. D. A. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed., São Paulo: Atlas, 2003.
MARASINI, S. M. Contribuições da Didática da Matemática para a Educação matemática. In: RAYS, Oswaldo Alonso. Educação e ensino: constatações, inquietações e proposições. Santa Maria: Pallotti, 2000.
MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2001.
ONUCHIC, L. R. Ensino-Aprendizagem de Matemática através de Resolução de Problemas. In: BICUDO, M. A. V. Pesquisas em Educação Matemática. São Paulo: Editora UNESP, 1999, 199-220.
VILA, A.; CALLEJO, M. L. Matemática para aprender a pensar: o papel das crenças na resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Termo de cess