Ritual de Bênçãos por Ministros Leigos: O Seu Uso Fundamentado no Sacerdócio Comum dos Fiéis
Abstract
Na vida de oração cristã, a benção é compreendida como movimento, é a dinâmica de bendizer a Deus e dele nos abençoar, segundo o catecismo da Igreja católica assim ocorre: ´´ Duas formas fundamentais exprimem esse movimento da benção: ora ela sobre, levada no Espirito Santo por Cristo ao Pai (nós o bendizemos por no ter abençoado), ora ela implora a graça do Espirito Santo que, por Cristo, desce de junto do Pai (é Ele que nos abençoa)´´ Para entender as bênçãos nesse contexto relacional, devemos nos nortear pela função sacerdotal de todo o povo de Deus (1Pd 2:9), que é consequência do batismo, o catecismo da igreja católica nos afirma sobre as bênçãos: ´´...Dependem do sacerdócio batismal: todo batizado é chamado a ser uma "bênção" e a abençoar. Eis por que os leigos podem presidir certas ´´bênçãos ´´. Na prática, os encontros de pessoas unidas por interesses afins resultam em relações primárias para relacionamentos mais profundos na comunhão de ideias e vivências. Atravessa no comunitário o momento da espontaneidade, desencadeando certo dinamismo que permite novos relacionamentos. Opõe-se, portanto, a uma Igreja formal, hierarquizada, “paroquial”, onde permanece a estrutura normativa. O objetivo desse artigo é possibilitar uma compreensão mais aprofundada sobre as Bênçãos litúrgicas que derivam do sacerdócio comum dos fieis, como atitude e iniciativa da Igreja, povo de Deus, que bendiz a Deus e de Deus que repousa sua bondade sobre a Igreja, seu povo.
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