A eficácia da execução fiscal e o dever de garantir os direitos fundamentais diante de métodos para diminuir o superendividamento
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbfh.v13i2.10523Palabras clave:
Superendividamento; Consumidor; Direitos Fundamentais; Garantias.Resumen
O superendividamento do consumidor constitui um problema social que condiz com a sociedade de consumo, em virtude do estímulo realizado pela publicidade e pela extrema facilidade em ter acesso ao mercado formal de crédito, o que não ocorria até a década de 1990. Assim, uma imensa quantidade de consumidores, especificamente leigos e de boa-fé, são colocados em uma situação de impossibilidade de adimplir todas as suas dívidas vencidas e as não vencidas com a sua atual renda mensal e seu patrimônio dentro de um prazo razoável, e que honre com suas dívidas, excluídas as dívidas com o fisco, advindas de delitos e de alimentos. O superendividamento passivo corresponde aos consumidores que não colaboraram ativamente para o surgimento de crises de insolvência ou surgimento de dividas. Os direitos fundamentais são essenciais para proteger os indivíduos contra danos e garantir que sejam tratados de forma justa e justa. Estes direitos derivam de vários quadros jurídicos e éticos e destinam-se a proteger os indivíduos de danos e a garantir que sejam tratados de forma justa e justa. Quando se trata de métodos alternativos de cobrança de crédito, os direitos fundamentais desempenham um papel crucial para garantir que os indivíduos não sejam sujeitos a práticas injustas ou antiéticas. o estudo possui o objetivo geral de explorar a relevância dos direitos fundamentais para métodos alternativos de cobrança de crédito, o quadro jurídico que rege esses métodos e as considerações éticas que devem orientá-los. E objetivos específicos de analisar a aplicação fiscal para gerar receitas e promover a justiça e a equidade e identificar os fatores que afetam a execução fiscal e proporá estratégias para melhorar a execução fiscal no Brasil.
Citas
ABREU, G. L. S. Os mecanismos jurídicos de proteção do consumidor diante do superendividamento. 2021.
BATTELLO, S. J. A justiça dos endividados brasileiros: uma análise evolutiva. MARQUES, C. L; CAVALLAZI, R. L. Direito do consumidor endividado: superendividamento e crédito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, p. 227.
BENJAMIM, A. H. V. Manual do Direito do consumidor. Antônio Herman V Benjamim, Claudia Lima Marques, Leonardo Roscoe Bessa. 6.ed.,Ver., atual e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 542 p., 2014.
BERTONCELLO, K. R. D. Revista de Direito do Consumidor. v. 83, 2012, p. 113, Jul., 2012.
BOLADE, G. A. O superendividamento do consumidor como um problema jurídico-social. ANIMA: Revista Eletrônica do Curso de Direito das Faculdades OPET. Curitiba PR-Brasil. Ano III, n. 8, p. 180-209, 2012.
BRASIL, VadeMecum Universitário de Direito Rideel. Anne Joyce Angher, Organização. 25. Ed., São Paulo: Rideel, 1615 p., 2019.
DAURA, S. A. Direito do consumidor e economia comportamental: novos insights para o enfrentamento do superendividamento no brasil. Anais do III Seminário de Direito, Psicologia e Neurociência, p. 68.
FARIAS, N. C. de S. B. et al. Do estado arrecadador ao estado garantidor: da recuperação de créditos da dívida ativa à efetivação de direitos fundamentais. 2021.
FILOMENO, J. G. B. Manual de Direito do consumidor. 14.ed. Rv., atual e ampl. São Paulo : Atlas, 915 p., 2016.
FRANCO, M. B. O superendividamento do consumidor: fenômeno social que merece regulamentação legal. Revista de Direito do Consumidor, v. 74, p. 227-242, 2010.
LEMOS, H. S. da S. C. O tratamento jurídico do consumidor brasileiro superendividado. Revista EMAP, v. 7, n. 1, 2017.
MARQUES, C. L. (2006). Sugestões para uma lei sobre o tratamento do superendividamento de pessoas físicas em contratos de crédito ao consumo: A. L. Direitos do consumidor endividado. (pp. 255-309). São Paulo: Revista dos Tribunais.
MARQUES, C. L., Cavallazzi, A. L. (2006). Direitos do consumidor endividado. São Paulo: Revista dos Tribunais.
MENDONÀ, A. P. et al. O CONSUMO SUSTENTÁVEL E SUAS IMPLICAÇÀ• ES SEGUNDO A LEI DO SUPERENDIVIDAMENTO. CIPEEX, v. 3, p. 1-5, 2022.
NETO, J. P. M. A eficácia da execução fiscal e o dever de garantir os direitos fundamentais diante de métodos alternativos de cobrar o crédito tributário à luz do princípio da proibição ao confisco no processo tributário. Revista Jurídica do Cesupa, p. 247-271, 2023.
NUNES, R. Curso de Direito do consumidor. 10. Ed., Revista e atualizada. São Paulo: Saraiva, 936 p., 2015.
OLIVEIRA, F. F. M. de. Superendividamento do consumidor. Cadernos Jurídicos da Faculdade de Direito de Sorocaba, v. 2, n. 1, p. 268-304, 2020.
POMODORO, J. C. et al. A violação do dever de informação nos contratos de concessão de crédito e o superendividamento do consumidor.
POSSAMAI, J.; CORREA, T. D.; FACHINETTO, F. O SUPERENDIVIDAMENTO E A EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Salão do Conhecimento, 2015.
RASSIAL, J.J. (2005). Psicopatologia do endividamento excessivo. Agora, 8, 269-274. Disponível em: http://www.pucrs.br/direito/graduacao/tc/tccII/trabalhos2008_2/brenda_schneider.pdf. Acesso em 15 de Abril de 2020.
REYMAO, A. E. N.; OLIVEIRA, F. G. de. O superendividamento do consumidor no Brasil: um debate necessário entre o Direito e a Economia no século XXI. Revista de Direito, Globalização e Responsabilidade nas Relações de Consumo, v. 2, n. 1, p. 167-187, 2016.
RIBEIRO, M. S. P.; COSTA, J. J. Superendividamento: consumismo ou crédito irresponsável?. In: Anais do Congresso Brasileiro de Processo Coletivo e Cidadania. 2014. p. 183-190.
ROCHA, A. S. da; FREITAS, F. P. C. de. O superendividamento, o consumidor e a análise econômica do Direito. 2010.
SOUZA, L. C. O Superendividamento: consequências jurídicas e aplicabilidade da Lei 14.181/2021. 2022.
TEODORO, C. G. O superendividamento do consumidor brasileiro x necessidade de tratamento normativo no ordenamento jurídico. 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Aurislene Olegario de Morais Barros
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Esta é uma revista de acesso livre, onde, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
Autores que publicam na Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH) concordam com os seguintes termos:
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH), representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua João Pereira de Mendonça , 90 Bairro Petropolis em Pombal - PB doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica através da assinatura deste termo impresso que deverá ser submetido via correios ao endereço informado no início deste documento. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA.