Jurisprudence and dialectics: a view of argumentation in legal theory
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbfh.v13i4.11123Keywords:
Argumentation Theory, Hermeneutics, Legal PositivismAbstract
This study explores the evolution of legal argumentation in the face of paradigmatic changes in the theory of law, particularly with the rise of neo-constitutionalism. Initially, legal positivism dominated, limiting argumentation to existing legislation. However, the perception of its insufficiencies, especially in complex cases that require moral and ethical interpretation, has led to the recognition of the importance of argumentation to fill gaps and correct injustices. This culminated in the integration of moral considerations into legal practice, broadening the scope of legal argumentation beyond positive rules, emphasizing the relevance of moral and ethical principles in legal reasoning. In fact, neo-constitutionalism, emerging in the post-World War II context, promotes a profound revision of legal theory, ideology and methodology, placing the Constitution and Fundamental Rights at the center of the legal system. This movement expands the role of constitutional principles, which now guide all spheres of jurisdiction, including the resolution of apparently simple cases through weighting, thus reinforcing the importance of principles in the grounds of judicial decisions.
References
ALEXY, Robert. Direito constitucional e direto ordinário – jurisdição constitucional e jurisdição especializada. Trad. Luís Afonso Heck. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2007.
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico-lições de filosofia do direito. Edipro, 2023.
BUSTAMANTE, Thomas. A breve história do positivismo descritivo. O que resta do positivismo jurídico depois de HLA Hart? Novos Estudos Jurídicos, v. 20, n. 1, p. 307-327, 2015.
DWORKIN, Ronald. O direito da liberdade: a leitura moral da Constituição norte-americana. Martins Fontes, 2006.
FREITAS, Juliana Rodrigues; FEITOSA, Bianca Lisboa. O enfoque das capacidades por Martha Nussbaum e a busca por uma sociedade justa. Rev. de Teorias da Justiça, da Decisão e da Argumentação Jurídica, Florianópolis, v. 6, p. 1, 2020.
HART, Herbert Lionel Adolphus. O conceito de direito. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
JUNIOR, Luiz Antônio de Brito; SILVA, Thiago Lima Medeiros. A teoria da argumentação na resolução dos conflitos. ETIC-Encontro de Iniciação Científica-ISSN 21-76-8498, v. 15, n. 15, 2019.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Coimbra: Armênio Amado, 1979.
LEAL, Rogério Gesta. Aspectos constitutivos da teoria da argumentação jurídica: a contribuição de Robert Alexy. Revista de Investigações Constitucionais, v. 1, p. 131-166, 2019.
MAIA, Antônio Cavalcanti. A teoria compreensiva de Robert Alexy: a proposta do ‘trialismo’. 2016. Tese de Doutorado. PUC-RIO.
MARCO, Cristhian Magnus; FREITAS, Riva Sobrado. Pressupostos para o estudo dos direitos da personalidade na dogmática dos direitos fundamentais. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, v. 14, n. 14.1, p. 254-272, 2013.
MORAIS, Fausto Santos. Direito e argumentação: escorço do debate contemplado pela Teoria do Direito. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Franca, v. 5, n. 1, 2012.
MORAIS, Fausto Santos; ZOLET, Lucas. A nova LINDB e os problemas da argumentação consequencialista. Revista Jurídica, v. 3, n. 52, p. 497-523, 2018.
PAULA, Fábio Henrique Gaudêncio; FERREIRA, Rafael Alem Mello. Teoria da argumentação no discurso jurídico e sua interpretação. Revista Vianna Sapiens, v. 12, n. 1, p. 23-23, 2021.
PEREIRA, Haroldo. A prática jurídica como guia para a teoria do direito. Razão, argumentação e ação jurídica. 2020.
PINTO, Rosalice Botelho Wakim Souza; RODRIGUES, Maria das Graças Soares; DAMELE, Giovanni. Argumentação jurídica e suas estratégias retóricas. Diacrítica: Série Ciências da Literatura, v. 32, n. 1, p. 95-110, 2018.
PIRES, Teresinha Inês Teles. Teorias da argumentação jurídica e a prática discursiva do supremo tribunal federal: Metodologias Analíticas e Estudo de Casos (AC 4.070/DF e ADI 5526/DF). Revista Direitos Fundamentais & Democracia, v. 24, n. 2, p. 102-127, 2019.
RAZ, Joseph. Razão Prática e Normas. Campos, 2010.
SALES, José Edvaldo Pereira. Teorias da argumentação jurídica e sua racionalidade: duas incursões críticas a partir da historicidade (Gadamer) e da interioridade (Kierkegaard). Revista Quaestio Iuris, v. 11, n. 2, p. 776-798, 2018.
SHECAIRA, Fábio P.; STRUCHINER, Noel. Teoria da argumentação jurídica. Contraponto Editora, 2021.
SILVA, Ana Rachel Freitas; RIBEIRO, Gustavo Ferreira. A arguição de ilegalidade na arbitragem investidor-Estado: construindo a argumentação jurídica que permita o exame da conduta do investidor. Revista Brasileira de Arbitragem, v. 15, n. 57, 2018.
SILVA, Maria Eduarda Andrade; NETO, Joäo Costa. As limitações do silogismo lógico-dedutivo e do recurso à subsunção na argumentação jurídica. Revista Argumenta, n. 38, p. 453-474, 2022.
STAACK, André Luiz. A essência do Positivismo jurídico. Revista Direito em Debate, v. 25, n. 46, p. 121-142, 2016.
STRECK, Lenio Luiz. As recepções teóricas inadequadas em terrae brasilis. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, v. 10, n. 10, p. 02-37, 2011.
STRECK, Lenio Luiz. O que é positivismo, afinal? E qual positivismo? Novos Estudos Jurídicos, v. 23, n. 3, p. 890-902, 2018.
STRECK, Lenio Luiz. Uma leitura hermenêutica das características do neoconstitucionalismo. Observatório da Jurisdição Constitucional, 2014.
STRUCHINER, Noel. Contexto de descoberta: uma análise filosófica de aspectos psicológicos da argumentação jurídica. Diálogos sobre retórica e argumentação. Curitiba: Alteridade, v. 4, p. 43-59, 2018.
ZEZZA, Michele Beniamino. Garrido Martín, Joaquín. Fuentes, Método y Sistema en la Escuela Histórica del Derecho: Georg Friedrich Puchta (1798-1846). Granada: Editorial Comares, 2019. Cuadernos Electrónicos de Filosofía del Derecho, n. 50, p. 248-252, 2024.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Douglas Camilo Pereira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta é uma revista de acesso livre, onde, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
Autores que publicam na Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH) concordam com os seguintes termos:
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH), representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua João Pereira de Mendonça , 90 Bairro Petropolis em Pombal - PB doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica através da assinatura deste termo impresso que deverá ser submetido via correios ao endereço informado no início deste documento. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA.